Podemos pensar na história da logística brasileira, através de uma grande evolução em gestão organizacional e uma maior criticidade dos clientes finais e intermediários da cadeia. Na década de 70, pensava-se estritamente em eficiência de processos, ou seja, um transporte com o menor custo possível. Passando pela década de 80, o consumidor e a alta concorrência começaram a exigir confiabilidade de entrega dos produtos certos nos locais corretos. Os processos de compras evoluíram e, atualmente, a cadeia logística é conduzida pelo mercado e possui uma elevada volatilidade.
A globalização e os sistemas flexíveis de compras rápidas e online tornaram os processos logísticos atuais mais complexos. Os gastos, hoje, consomem 12% do faturamento médio das empresas no Brasil. Então como sobreviver com a grande volatilidade de pedidos e a constante busca no aumento da qualidade do serviço?
Podemos observar alguns fatores que devem ser considerados na hora de analisar a performance dos processos logísticos:
- Velocidade e Flexibilidade
O transportador deve criar processos flexíveis e viabilizar rápidas alterações nos planos de trabalho para reagir às mudanças de mercado.
- Custos operacionais
Desenvolvimento de uma cultura em excelência operacional para redução de custos e controle de indicadores financeiros e de produtividade
- Integrabilidade de processos
Como a gestão de transporte deve ser conduzida pelo mercado, há uma necessidade de integração de toda a cadeia de produção e logística para que haja um alinhamento e previsão efetiva de demanda. Alguns ambientes mais maduros, há uma sincronia de processos entre empresas para garantir o fluxo contínuo no transporte de materiais.
- Confiabilidade
Acompanhe os indicadores de qualidade do serviço como Lead Time e Net Promoter Score – ou NPS, uma métrica de lealdade dos clientes. Para saber mais sobre Lead Time, acesse nosso artigo aqui.